Já tem cerca de uma hora que estou aqui, curtindo a mim mesmo, conversando com meu irmão e fazendo o título desse texto valer.
Depois que saí de casa as coisas mudaram bastante, descobri que preciso ser feliz sozinho antes de tentar fazer outra pessoa feliz e esse tipo de coisa só veio depois de muito bater a cabeça.
O período que sucedeu minha saída do antro familiar, 2013, foi realmente bem desesperador, afinal era tudo novo, cidade, ‘amizades’, impulsos, vontades e problemas. O problema é que estava acostumado a resolver meus problemas sob uma metodologia específica, que certamente não se aplicava mais aos desafios daquela nova fase.
Depois de mudar de curso umas duas vezes – partindo para a terceira – um graduação e ao menos quatro cidades, em cerca de cinco anos percebi que tudo se foi, exceto eu mesmo. É como se a única constante em minha vida fosse eu mesmo, e por mais óbvio que pareça, é a única verdade.
Estou papeando com meu irmão a respeito e chega a ser engraçado ver ele passando por situações parecidas com as que vivi. Poxa, bate um filme na cabeça, seguido de uma reflexão até chegar ao presente. Pois bem, sei que ele vai conseguir, afinal é muito mais capaz do que eu.
Solidão é barra, mas não é o fim, sempre vai ter uma música boa, uma bebida barata e um pedaço de embutido pra te fazer companhia, acredite.
Se teu rolê for mais um rockzin, toma essa playlist então:
Cara, confesso que não vejo a hora de ver minha irmã, muito mais nova que eu e meu irmão, se virar sob as mesas condições que eu e ele vivemos.