Não sei se já sentiu isso, mas sabe àquela sensação esquisita que vem ao final de cada domingo? Um tipo de vazio sem razão, motivado por qualquer coisa, melancólico e que só passa na segunda de manhã? Pois é, eis que mais uma vez ele me traz até aqui.
É interessante notar o quanto pode ser subjetiva essa percepção, até quando eu mesmo sou o referencial. Todo domingo me pego vivendo esse sentimento agridoce. Tem períodos que vem embalado por uma percepção saudosista, outros chega travestido de solidão, ou as vezes, o que traz é a sensação de tudo estar fora do lugar.
Quando olho para trás percebo o quanto algumas coisa mudaram, em contra partida outras só trocam de roupa. Quando mais novo também sentia assim nas derradeiras horas do domingo, ou primeiras da segunda. O motivo, como já disse, variava, mas seguia firme. Teve a época de escola, rodeado de familiares e amigos, então veio a faculdade, com menos amigos e nenhum familiar, e os problemas da vida “adulta”. Então teve o trabalho, árduo. Depois veio outra graduação, estágio, novas percepções e uma disposição mais bem trabalhada. As coisas sempre mudaram, algumas vezes em excesso, mas o domingo sempre foi igual.
Quem sabe o que isso pode significar? Talvez seja somente uma forma de me sentir mais humano, ou de me destruir um pouco mais depressa. Seja como for, amanhã tudo vai ter passado e o corre continua.
Nos últimos tempos tenho frequentado muitas cafeterias aqui em SP, tanto que pensei em montar um blog somente à respeito, mas tendo em vista que mal levo esse aqui, deixei a idéia meio de lado.
O mais legal em frequentar esses ambientes, passa justamente pela ideia de conforto e intimismo. Sempre fui muito fechado, famigerado esquisito, na boca dos familiares. Então me sinto em casa nesses lugares calmos e cheio de bebidas que esquentam o peito, independente da temperatura.
Gosto muito do “boom” que rolou com o café nos últimos dois ou três anos, métodos de extração, cuidados, grãos, apetrechos e a expansão da cultura de forma geral. Para o afegão médio o que mais importa são os grãos e métodos, mas em meu caso o interesse está no ritual, logo medir a temperatura, espessura da moagem, torra, tipo de grão, cuidados já hora da extração e tempo de infusão prendem muito a minha atenção.
Outro aspecto bem interessante passa justamente pela ideia de valorizar o produtor, principalmente aquele que produz pouco, mas com alta qualidade. Talvez esse interesse venha por conta de meu pai, que tem fazenda e se dedica incessantemente àquele lugar. Então é como se assuntos relacionados ao campo me transportassem para perto dele. Não sou nenhum especialista do mercado de café para analisar o efeito que a expansão da cultura de cafés especiais tem influenciado a vida dos pequenos produtores, mas venhamos e convenhamos, de forma geral esse movimento trouxe bons frutos para quem se dedica a cultura do grão.
Frequento uma cafeteria que possui um cheiro muito característico. Revirando minhas memórias afetivas cheguei a conclusão que é cheiro de massa muito chocolatuda, levemente queimada, tipo aquela das bordas da forma, especialmente nos cantos e que tem um cheiro maravilhoso. Quando morava com meus pais, esse era o cheiro que o bolo mesclado de minha mãe soltava no ar. Sempre por volta das 17hs, acompanhado de uma garrafa de café, à luz do sol que alcançava a mesa do fundo de casa.
Música Indie, atendentes e baristas ostentando suas tattoos, sofás aconchegantes, meia iluminação, xícaras divertidas, pinturas naa paredes, minimalismo, doces ruins, máquinas de expresso que parecem um Transformer, ruído de bicos vaporizadores, prateleiras com jarras da hario, filtros e afins, expressos tônica, expressos, ristrettos, coados, chemex, aeropress, sifão, café da casa, mesas comunitárias e etc.
O relógio marca 06:06. Lembro de um tempo em que meus amigos e eu atribuíamos significados para horários de números repetidos. Chega a ser engraçado lembrar do que passou, afinal me sinto enclausurado no passado, tentando fugir para um futuro que me empurra para trás.
Hoje o meu castelo de papel foi atingido por uma forte chuva de frustração, o que me faz imaginar se não seria o caso de dar um ou três passos para trás. Observo as marcas em minhas mãos e parte de mim admite derrota. “Porque continuar com esse orgulho?” perguntaram-me hoje.
Não é orgulho, mas também é.
É difícil explicar, mas acredito que existe uma vontade profunda em se fazer o bem para aqueles que gostamos/admiramos, sendo assim, posso dizer que parte daí a minha persistência. É vontade de sorrir, meu amigo.
Ultimamente venho notado que demoro cada vez mais para dar o primeiro sorriso do dia e, as vezes, esse permanece escondido por mais de vinte/ trinta e tantas horas. Triste, porém necessário? Ainda não tenho essa resposta.
S, F, I, R, V, estou tentando.
J, D, G, as coisas andam meio turvas, é difícil não se deixar abater.
06:22 e continuo ouvindo músicas de jogos que nunca joguei, mas que representam muito bem o refúgio que um dia chamei de meu. Daquela caixa de sapatos cheia de fitas, aquelas 14”, controles japoneses.
Ontem vieram me perguntar, de um jeito bem estranho, como resolvo meus problemas, e isso me deu uma dor de cabeça. Bem, as cobranças continuam e querendo ou não preciso lidar, ou ao menos tentar. O remédio é muito mais amargo do que eu havia imaginado, talvez devesse ter me preparado de forma melhor.
O amanhã, que tecnicamente já é hoje, me aguarda voraz. Tenho que ir, ouvido?
Choveu o dia inteiro aqui na cidade sem amor e logo no meu dia de folga.
Bem, acabei dormindo até bem mais tarde do que deveria, mas consegui sair a tempo de resolver minhas pendências mais urgentes, como banco, contas e etc. I. me lembrou que agora sou adulto e tenho que lidar com isso.
Passei o dia pensando em uma cafeteria que estava afim de conhecer durante esse dia de pseudo descanso. Acabei levando chuva por umas boas horas enquanto desenrolava o meu rolê, para no final de tudo o mirante da 9 de julho estar fechado. Que vacilo! Pra completar fiquei preso por um tempo de baixo do MASP, enquanto esperava a chuva acalmar.
Findou que chamei um carro naquele famoso app de viagens e acabei indo para o meu “plano b” do café. Daí que veio a vontade de escrever. O dia estava meio bosta, mas cheguei aqui, sentei do lado de fora, afinal estava muito cheio na parte interna e me pus a observar o movimento da rua e pedir cafezinhos.
Enquanto tomava café e observava as pessoas passarem, bem como uma senhora interiorana, um colega mandou uma versão incompleta de um cover de Tragedy, do Bee Gees, e pediu minha opinião. Confesso que adoro essa música, mas nunca parei pra analisar ela de forma fria. Eis que chegamos a conclusão de que provavelmente a única coisa que faltava para ficar perfeito era o vocal rasgado do refrão e pré refrão. Estou muito ansioso para ver a versão definitiva G. ainda mais se você conseguir elaborar aquela arte para ser o visual.
Debruçado sob o celular, discutindo Bee Gees, tomando café e vendo as pessoas, comecei a perceber um cheiro peculiar no ar. Era aquela marola característica de um belo finicólico sendo carbonizado. Não sei a quanto tempo estava recebendo esse tipo de influência, mas nesse momento estou me sentindo um pouco engraçado, afinal não sou acostumado com essas coisas. Talvez seja o excesso de cafeína ou qualquer outra coisa, mas que estou me sentindo engraçado, isso estou.
I. está dizendo para eu postar uma foto da face no instagram, porque segundo ela, o equilíbrio entre fotos de comida e de meu rosto, está desproporcional. O fato é que não sei como tirar fotos do rosto, admito.
Tô pensando se pego ao quarto café ou se daqui me vou. Pois bem, até mais.
2017 bateu com força pra caramba, espero que 2018 venha menos afoito.
Estava aqui, curtindo a preguiça no condado de meu q’uarto quando um colega veio perguntar sobre minhas resoluções para esse ano que se iniciou, bem como um apanhado dos principais pontos de virada desse ano maldito que se passou. Não sabia ao certo o que fazer, mas enquanto editava a Provinciana acabou aflorando uma certa vontade de falar através dos dedos, então eis que estou aqui, sentado em frente ao PC, pensando no rolezão que foi esse ano, enquanto Redbone toca ao fundo.
Não pretendo ser muito extenso, mas vale salientar o quanto comecei 2017 apreensivo, afinal estava voltando para a casa dos meus pais, no Pará, depois de quatro anos morando longe, no Rio Grande do Norte, e com um diploma de baixo do braço, mesmo que não fosse o que havia prometido conquistar durante a primeira despedida. Não sabia para onde correr ou mesmo o que fazer, afinal emprego está difícil, e eu não tinha grandes experiencias ou mesmo coragem suficiente para aceitar qualquer desafio de peito aberto, foco em “peito aberto”.
Em abril, depois de uma decisão tomada as pressas, decidi me mudar para o Distrito Federal. Fui morar com uma tia, mas logo arrumei meu próprio canto. Entre altos e baixos fiquei naquele lugar até o inicio de agosto. Posso resumir minha experiencia no DF em algumas palavras: ansiedade, descobertas, frustração e violência urbana. Vale ressaltar algumas outros por menores: arrumei emprego depois de cinco dias que cheguei a cidade, tive um chefe muito temperamental, relações familiares são difíceis e café com cozinha no final da tarde é uma ótima combinação.
Seguindo, em agosto me mudei a trabalho para o interior de Minas Gerais, e lá fiquei até o início de novembro. Analisando friamente foi o período mais sossegado desse ano, porém outros fatores que não eram o profissional estavam me enlouquecendo. Naquele lugar desenvolvi minha ansiedade de uma forma absurda, tanto que em algumas ocasiões as crises me deixavam com taquicardia e hiperventilação. Foi no cenário mais lindo que sofri os maiores danos pessoais. Bem, nesse período descobri a beleza de algumas cervejas e cafés daquela terra, além de queijos e doces maravilhosos. Foi engraçado ver uma cidade tão pequena e ao mesmo tempo tão rica e segura.
Novembro me trouxe a São Paulo, cidade da qual envio esse texto. No inicio do ano eu queria ter vindo a SP logo de cara, afinal eram daqui as empresas que sempre sonhei em trabalhar, entretanto precisou de uma verdadeira jornada para chegar a essas terras. O importante é que hoje trabalho em uma grande empresa e que até hoje engulo o choro quando levo esporro. Por aqui a comida é bem boa se souber onde procurar, e as pessoas tem um temperamento bem esquisito, ao qual acompanha uma facilidade para xingamentos. Nunca estive perto de tantas pessoas, mas ainda assim aqui é o lugar onde me sinto mais só. As crises de ansiedade vem com muita força dependendo dos acontecimentos e as dificuldades também são proporcionais ao tamanho dessa cidade, entretanto existe um certo encantamento nessas ruas, cafeterias e sotaque engraçado. Por enquanto eu vou segurado a barra.
Mesmo depois de tudo que já vivi durante esse ano, ou os outros quatro que morei no RN, ainda sinto muita saudades das coisas mais banais daquele lugar que chamo de casa. As vezes mudar tanto de cidades cria um certo desprendimento que dá a impressão que estamos ‘largados’ pelo mundo, o que não me faz muito bem.
Para 2018 eu não sei ao certo o que quero, até porque não acredito muito nessas resoluções, afinal para a maior parte das pessoas a vontade de faze-las cumprir se perde depois da segunda semana de janeiro. Em meu caso eu só queria um pouco de tranquilidade. Morar em uma só cidade, deixar a cabeça menos preocupada e ansiosa, trabalhar e parar de gerar preocupação para aqueles que se importam comigo.
Tem uns dias que abro essa página em branco com muitas vontades e planos para passar para o papel, entretanto é uma enxurrada de sentimentos que me deixam sem ação e acabo por passar a madrugada inteira vagando por essa internet de meu deus.
Sabe, desde que sai do trabalho mais cedo, estava com muita vontade de fazer meus dedos correrem pelo teclado, então assim que pude agarrei o PC e cá estou, transformando esse ‘sabe-se lá o que’ que estou sentindo em algo que não faço ideia.
Ultimamente minha vontade de escrever aflora muito quando ando de ônibus. Talvez seja por conta da condição de observador e da sucessão de contatos, instantaneamente firmados e desfeitos com o que se passa ao meu redor. A parte triste é que muito se perde, por conta da minha preguiça de sacar o celular e ficar digitando aos embalos dos solavancos de minha carruagem.
Veja bem, mais cedo estava sentado próximo ao motorista, ouvindo Rae Sremmurd no último volume e comendo o combo da quinta feira do MC, o glorioso Cheedar McMelt, que em minha opinião é o maior acerto do palhaço. Estava lá me remexendo ao som da música e pensando o quanto essa mistura de hiphop com fastfood combinava. É como se ambos os lados representassem grandes expoentes da industria em seus respectivos campos, e somado isso a uma cultura urbana meio poop de internet, parece que temos uma espécie de casamento, muito bem sucedido, diga-se de passagem.
Mais a frente me deparo com um senhor, empunhando uma latinha de skol na mão, em posição que se assemelhava muito a minha, então logo imaginei que estava saindo de seu respectivo trampo (paulista fells). Logo lembrei de algumas coisas que já presenciei e do quanto as pessoas gostam de se entorpecer, principalmente em grandes centros. O mais curioso é que em minha cabeça, parte dessa vontade vem do trabalho; maior ditador de ritmo de vida que conheci.
Ah! Lembrei também de outra ocasião. O caso do hotel motel! Confuso? Deixa que explico. Acontece que em um dos caminhos que uso para chegar em casa existe esse prédio escuro com apenas um letreiro luminoso pequeno e em vermelho bem vivo escrito algo que até hoje não consegui entender se é “hotel” ou “motel”. A primeira letra é´feita de um jeito meio esquisito, o que deixa a compreensão bem confusa. Algum dia eu chego a uma conclusão quanto a esse letreiro (risos).
Bem, já estou perdendo o foco nesse texto, então melhor deixar para compartilhar novos relatos da filosofia do busão nas próximas noites, ou não, sei lá. Agora eu vou ali fingir que me divirto às custas de algumas horas de sono.
Acabo de chegar em casa. Só consegui tomar banho e fazer ago quente pra beber. Fiz questão de vir o mais rápido possível para o computador porque estou feliz. Para não parecer que minha vida é deprimente e etc, venho por meio deste explanar um pouco das razoes de minha felicidade.
Primeiramente acredito que estar feliz vem muito das pequenas coisas que deixam aquele gosto de quero mais, dito isso, vamos lá.
Geralmente prefiro escrever sobre felicidade, mas nos últimos tempos venho passando por momentos bem difíceis, e foi com esse pensamento que levantei, peguei o busão 775V – 10 e me pus a caminho do trampo. Reclamei o caminho inteiro no ouvido de I, que como de costume me escuta, apoia e incentiva sempre, mas mesmo assim cheguei em clima meio fúnebre ao trabalho.
Meu relógio de ponto está quebrado a três dias, o que já me parecia uma espécie de mau presságio, mas no final das contas, cheguei a confeitaria do restaurante que humildemente exerço minhas funções. Logo de cara dois colegas de trabalho conversaram comigo e queriam saber como estava. Essas pequenas demonstrações de afeto me conquistam demais, sabe.
Bem, me coloquei a trabalhar e logo me peguei nadando, gíria de cozinha que usamos para designar aqueles que estão atolados em trabalho. Isso porque hoje iria rolar um evento para 850 pessoas na casa, o que estava me tirando o sono há alguns dias.
Depois de meu intervalo senti que o bicho ia pegar, afinal as coisas iriam acontecer a partir daquele momento. Tivemos um briefing e tudo foi alinhado. O evento começou e meu medo começou a passar, por mais que estivesse acelerando a cada minuto que passava. No final das contas não trabalhei menos que o de costume, na verdade trabalhei bem mais, mas a organização, atenção e principalmente medo de errar, fizeram dessa experiencia algo muito satisfatório.
O serviço foi entregue, não houve gritos, pressão muito menos dificuldades, só rolou trabalho duro e entregamos o que foi proposto. No final ainda tivemos um momento de alívio durante o serviço, onde o chef trouxe cerveja para todos e brindamos o sucesso de mais um evento.
Amanhã tem mais e certamente será muito mais complicado que hoje, mas tudo bem, estou feliz.
Você é como uma daquelas F1000, que vai abarrotada de melancia do interior até a feira.
Lopes, J.
Todas as noites chego em casa: inicio da madrugada, corpo doendo, moral baixa e cabeça fresca. Tomo banho, faço um chá, Earl Grey, meu preferido, pego algo para beliscar e ali enveredo madrugada a dentro, debulhando tudo que vivi nas últimas horas e como devo proceder daquele momento em diante.
O problema desse tipo de rotina é que se abre muito espaço para pensar e sentir, enquanto a parte do ‘viver’ em si, fica um tanto quanto apagada, e acaba sendo adiada para os dias de folga. No meu caso ‘o’ dia de folga.
O viver do dia a dia dói de mais.
A vida durante a ‘semana’ tem muito a ver com deixar de viver. Colocar tudo de lado e simplesmente agir de forma robótica, rápida e eficiente. Um amigo disse “pense em nossos pais, no quanto eles se dedicaram, lutaram e tiveram que superar os próprios desafios em prol da própria sobrevivência, fugir da real possibilidade da fome. Hoje, você, eu e tantos outros, não temos essas preocupações, não estamos lutando para fugir da fome, ou desamparo, estamos atrás de satisfação por meio da consciência que carregamos”. E completou “imagine nossos pais, sentados em um psicólogo, fazendo o exercício mental de imaginar o quanto aproveitaram a vida e se sentiram pessoalmente realizados. Seria a coisa mais deprimente do mundo”.
Levar as coisas de forma consciente não é fácil e muitas vezes se torna algo doloroso, afinal fica mais difícil não sentir o real peso dos desafios, é como se nada fosse relevado, porém ainda acho que é a forma certa de se levar a vida. É como uma evolução, sabe.
O que me faz voltar ao inicio do texto, àquela parte de ser uma caminhonete que faz transporte improvisado. Veja, cada um de nós carrega um peso, onde dependendo da fase da vida que esteja passando, essa carga é de mais e deixa os eixos tortos, fazendo a viagem mais demorada e penosa. Dá para aguentar, mas tudo fica mais difícil. As vezes algo quebra por conta do esforço, mas não dá pra ficar parado. Ontem eu quebrei, e hoje precisava estar operando, levando minhas melancias. A solução para evitar situações como essa é reforçar os eixos, e para isso cada um lança mão de uma série de medidas.
Geralmente todas as precauções passam por ao menos um desses dois pontos: “amparo” ou “vontade”. Onde muitos buscam forças por meio do amparo na fé, crença ou código moral, e outros se veem tirando forças das próprias vontades, ambições e metas. Particularmente sou um sujeito mais apegado ao segundo tipo de fortalecimento, fazendo disso minha luz particular, que me guia e dá forças para suportar os desafios e roubadas que me meto.
Todos possuem algo que serve de combustível ou blindagem para seguir em frente, eu, você, o amigo que me ajudou ontem, ao qual dedico esse texto, e até mesmo o seu Adamastor, que está ao volante da F1000, todos tem uma luz guia. Entretanto o mais importante é ressaltar que as luzes são trocadas constantemente, até o dia em que se encontra uma que nunca vai apagar.
Olar, esse post é sobre feminismo e escrito por mim “mesma”, a feminista que veio para acabar com a família tradicional brasileira e cortar o pinto do meu namorado ( Brinks). Sou a “I”, que o Lucas às vezes cita por aqui, sou estudante de Letras e administradora desse bloguineo fofo do meu sad boy tumblr vulgo namorado blogayro. Como havia dito, esse post é sobre feminismo e talvez ajude alguém e tirar dúvidas sobre o assunto
Existem vários tabus a respeito de feministas e eu resolvi fazer uma listinha e desmistificar alguns; 1. Feministas podem casar e ter filhos?
Podemos sim! mas isso se quisermos, se não quisermos, não nos casaremos e nem teremos filhos. O importante é fazer o que você quer.
Feministas podem se depilar?
Sim! Eu por exemplo; adoro me depilar. Entretanto tem garotas que não gostam de depilação e se sentem bem em não se depilar, e aí que está o feminismo; poder escolher o que gosta e o que te faz se sentir bem, porque o importante é estar bem consigo mesmo.
Todas feministas são a favor do aborto?
Isso é relativo. No final das contas, ninguém é a favor do aborto, mas, ele existe e precisa ser descriminalizado! E você deve está na tela do computador cheio de mimimi falando que somos contra a “vida”, entretanto, esquecem que várias mulheres morrem (mulheres pobres) em clínicas clandestinas porque o aborto ainda é considerado crime, enquanto mulheres ricas continuam abortando e vivendo uma vida normal. E se você é cristão e acha isso um absurdo, saiba que 70% dos abortos são feitos por mulheres evangélicas e católicas ( Joga no google, bb).
As feministas querem matar os homens?
Bom, alguns! a maioria dos homens ainda tem jeito. Outros a gente queria matar sim.
Feministas querem ter mais direitos que os homens?
Não. A gente quer direitos equiparados ao homem. Mas parece que essa ideia assusta, não é mesmo?!
E por último, mas não menos importante:
Feminismo é falta de “rola”?
Não mesmo! Inclusive, beijos para o meu namorado.
Pois bem, galero; o feminismo é um movimento político que visa igualdade entre gêneros, fazendo bem tanto para homens quanto mulheres. Afinal, o feminismo nunca matou ninguém, já o machismo…