Sábado é dia de beber em casa

Já tem cerca de uma hora que estou aqui, curtindo a mim mesmo, conversando com meu irmão e fazendo o título desse texto valer.

Depois que saí de casa as coisas mudaram bastante, descobri que preciso ser feliz sozinho antes de tentar fazer outra pessoa feliz e esse tipo de coisa só veio depois de muito bater a cabeça.

O período que sucedeu minha saída do antro familiar, 2013, foi realmente bem desesperador, afinal era tudo novo, cidade, ‘amizades’, impulsos, vontades e problemas. O problema é que estava acostumado a resolver meus problemas sob uma metodologia específica, que certamente não se aplicava mais aos desafios daquela nova fase.

Depois de mudar de curso umas duas vezes – partindo para a terceira – um graduação e ao menos quatro cidades, em cerca de cinco anos percebi que tudo se foi, exceto eu mesmo. É como se a única constante em minha vida fosse eu mesmo, e por mais óbvio que pareça, é a única verdade.

Estou papeando com meu irmão a respeito e chega a ser engraçado ver ele passando por situações parecidas com as que vivi. Poxa, bate um filme na cabeça, seguido de uma reflexão até chegar ao presente. Pois bem, sei que ele vai conseguir, afinal é muito mais capaz do que eu.

Solidão é barra, mas não é o fim, sempre vai ter uma música boa, uma bebida barata e um pedaço de embutido pra te fazer companhia, acredite.

 

Se teu rolê for mais um rockzin, toma essa playlist então:

 

Cara, confesso que não vejo a hora de ver minha irmã, muito mais nova que eu e meu irmão, se virar sob as mesas condições que eu e ele vivemos.

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Amanhece e despejo aqui tudo que penso.

Não espere muito sentido no texto a seguir.

Recentemente esse espaço completou um ano de existência. Nesse meio tempo tanta coisa interessante aconteceu, morei em lugares diferentes, passei muitas noites pensando em minha vida, remoendo minhas escolhas, ouvindo os outros e me omitindo de todas as discussões possíveis.

Estava lendo a saga clássica de Dragon Ball até poucos minutos atrás, e também ando jogando Dragon Quest XI, que tem arte do Akira, e sei lá, me sinto transportado ao passado quando consumo esse tipo de conteúdo, é reconfortante em um nível bem bom. Lembro quando era mais novo e passava as noites lendo e relendo meus poucos volumes de DGB, rindo da arte exagerada e histórias descompromissadas da obra, em um tempo que a primeira tiragem da série foi feita em um papel tipo A4, muito diferente do papel de mangá que vemos hoje em dia, que é tão fino e delicado quanto o possível.

Na última conversa que tive com meus pais, estávamos falando a respeito da saudade e de histórias de um passado não tão distante. Lembrei das vezes que minha irmã caçula dava piti quando eu recolhia os brinquedos dela e da vez que meu irmão mais novo me jogou uma cadeira na cara, claro, colocando assim parece que eu sofria bastante, mas nem tanto, na verdade eu era bem chato e sempre implicava com eles.

Velho, tem seis anos que terminei a escola – estava pensando a respeito antes de ontem – e me assusta bastante a idéias de estar vivendo uma fase que nunca imaginei, e que logo logo vou entrar na faixa etária que meus pais tinham quando eu era pequeno. Em 2024 eu vou fazer 30 anos e por mais que pareça bobo, me assusta muito. Assumindo que irei durar até lá, claro. Me recordo dos meus 13, quando não me imaginava em meus 18, e que por sua vez sentia uma angustia muito grande a respeito do que estava por vir e não imaginava os meus 24 e tem o hoje, que do ‘alto’ de meus 24, ainda me sinto com 13, vivendo os anseios dos 18 e mais decepcionado do que nunca comigo mesmo, imaginando o que vão ser dos meus 30.

Eu odeio amanhecer tão cedo aqui onde moro. É isso, melhor eu ir adiantar o meu corre.

 

(ouve essa música com calma)

distanciamento.

Tem um tempo que venho me sentindo um pouco esquisito e há poucos minutos um amigo perguntou “está achando esquisito estar bem?” (rindo de nervoso), e fiquei me perguntando o porquê de sentir esse comichão esquisito em meus pensamentos, afinal as coisas estão bem, dentro do possível.

Claro, estar bem ou não é um questão de ponto de vista, e no fundo esse relato é sobre isso, mas gosto de tratar tudo como uma espécie de análise do distanciamento. Ao conversar com I. sobre esse texto e a idéias por trás dele, percebi o quando a distância se desdobrou em uma companheira fiel, querendo ou não.

Imagine um tabuleiro, como o de xadrez mesmo, e ali no meio existe um peão sozinho, vendo a sua frente os objetivos e a sua origem atrás, bem como os companheiros, os quais alguns irão trilhar um caminho parecido com o do peão, mas outros simplesmente escolhem outra rota, afinal o jogo é assim. Eventualmente vão se cruzar, mas no fim cada um toma uma rota e um destino. Inclua nessa análise torta a ideia da tomada de decisão, que por vezes é feita sob perspectiva e outras por puro oportunismo.

O ponto é que no fim das contas me vejo entre o antes e o depois, o que um dia fui e o que estou prestes a me tornar, levando comigo a esperança da inconstância, mas também o medo dela, afinal nada está tão ruim que não possa piorar, né?

No final das contas eu também não posso reclamar demais, afinal ainda tenho quem me de suporte, mesmo que poucos, bem como esse espaço para relatar aos que tenham paciência para ler, e às vezes consigo até um lugar para sentar no metrô durante o horário de pico.

É, poderia ser pior.

 

 

Escrito ao som de:

Meu querido castelo

O relógio marca 06:06. Lembro de um tempo em que meus amigos e eu atribuíamos significados para horários de números repetidos. Chega a ser engraçado lembrar do que passou, afinal me sinto enclausurado no passado, tentando fugir para um futuro que me empurra para trás.

Hoje o meu castelo de papel foi atingido por uma forte chuva de frustração, o que me faz imaginar se não seria o caso de dar um ou três passos para trás. Observo as marcas em minhas mãos e parte de mim admite derrota. “Porque continuar com esse orgulho?” perguntaram-me hoje.

Não é orgulho, mas também é.

É difícil explicar, mas acredito que existe uma vontade profunda em se fazer o bem para aqueles que gostamos/admiramos, sendo assim, posso dizer que parte daí a minha persistência. É vontade de sorrir, meu amigo.

Ultimamente venho notado que demoro cada vez mais para dar o primeiro sorriso do dia e, as vezes, esse permanece escondido por mais de vinte/ trinta e tantas horas. Triste, porém necessário? Ainda não tenho essa resposta.

S, F, I, R, V, estou tentando.

J, D, G, as coisas andam meio turvas, é difícil não se deixar abater.

06:22 e continuo ouvindo músicas de jogos que nunca joguei, mas que representam muito bem o refúgio que um dia chamei de meu. Daquela caixa de sapatos cheia de fitas, aquelas 14”, controles japoneses.

Ontem vieram me perguntar, de um jeito bem estranho, como resolvo meus problemas, e isso me deu uma dor de cabeça. Bem, as cobranças continuam e querendo ou não preciso lidar, ou ao menos tentar. O remédio é muito mais amargo do que eu havia imaginado, talvez devesse ter me preparado de forma melhor.

O amanhã, que tecnicamente já é hoje, me aguarda voraz. Tenho que ir, ouvido?

 

 

 

06:50, tchau.

FURE AQUI!

Sentimentos ruins geram bons textos

a vida nessa cidade tem moldado algo novo.

Sente-se, vamos conversar.

Volte pra casa.

 

Mais cedo li sobre amor e liberdade. F*da-se.

DAMN.

Hoje a janela do ônibus refletiu meu olhar mais desesperançoso.

É tudo uma questão de suporte, amor.

 

Ela me disse escreva. Papel, caneta ou teclado é um santo remédio.

Elas.

As marcas do hoje ainda custam a sumir. Imagino a cangaia do amanhã.

 

Lealdade? Ni**uh, do you even know the way?

Pernas cruzadas ao fim do ‘dia’ e a vontade de algo melhor.

Na madrugada as vontades gritam e felizmente eles não ouvem.

 

(Esse foi um exercício para me acalmar. Só procurei escrever o que me vinha a cabeça, do título até o último ponto. Enfim.)

 

 

 

 

 

Saudosismo pamonhístico 

Wonderwall ao telefone, tarde nublada, olho através da janela e me sinto um personagem de “imagens Tumblr”.

Baboseiras à parte, essa tarde tem um clima mais gostoso do que as que vivi durante a última semana. Motivo? Bem, acho que provavelmente é porque me desprendi de alguns problemas e estou ouvindo música desde que acordei.

Parece que esse tempo a sós comigo mesmo, em meio ao caos que me rodeia está sendo bem gostoso de viver, afinal, estou sendo um mero espectador. Divertido pra cara$&#, admito.

Nesse momento vieram me entregar uma pamonha. Engraçado porque qualquer pamonha que eu não esteja envolvido no processo de fabricação, acho extremamente esquisito, afinal lá em casa, meu pai trazia um saco de milho e todos debruçavamos em torno daquele mundo de espigas. Eu odiava quando mais novo, afinal dava muito trabalho, mas hoje quando olho para trás, acho o máximo, afinal era um verdadeiro evento familiar, sabe.

Hoje, morando longe de casa, sinto muita saudades de tudo, até mesmo das partes mais difíceis e trabalhosas. Chega a ser engraçado como as coisas funcionam, afinal bem como às pamonhas, haviam muitas outras situações que me tiravam do sério anos atrás, mas conforme as coisas foram desenvolvendo, comecei a sentir falta ate mesmo de meus problemas do passado. Isso sim que é saudosismo, não acham?

Escrito ao som de: Mama – Blue Jonas

Esses dias têm chovido bastante 

Em frente de casa, bolo de banana à minha esquerda, café à direita e celular em punho, esses últimos dias tem sido no mínimo desgastantes.

Sabe quando você senta, acende um cigarro, respira fundo e se pergunta “por quê?”, pois é, substitua esse cigarro por um café. Eis que estou aqui. Os últimos dias tem sido tão esquisitos que até vídeo do Pondé me peguei assistindo. “Ah, você não gosta do Pondé?”, sinceramente eu nem conheço, mas tenho certa antipatia do cara. Sem julgamentos, ok?

Ontem fiquei sem postar, o que me entristeceu mais ainda, mas se fosse para produzir uma fração de conteúdo com o clima mórbido que me acometera preferi ficar calado, afinal, a própria sabedoria popular certa vez decretou: muito ajuda quem não atrapalha.

Ontem um amigo propôs que tentasse exercitar uma certa blindagem psicológica a qual me explicou. Confesso que concordei com tudo que ele disse, simplesmente porque não havia força dentro de meu corpo para discordar. Tenho certeza que todos já passaram por isso.

“impotência”, por mais bobo que pareça esse termo, de fato ele faz sentido. Lembro que ouvi pela primeira vez em uma aula do Clóvis, sujeito que me agrada aos ouvidos, de forma até meio cômica. O mais engraçado é a forma que ele expõe essa perda ou ganho de potência. Basicamente quando menos potência, menos de você existe dentro de si mesmo, é como se estivesse morto por dentro, sabe? Inclusive esse termo “morto por dentro” parece lema de adolescente chato, estilo os emos em 2005.

Ah, esse texto está meio sem pé nem cabeça, então vou por um meme aqui no final para alegrar a nossa noite de terça. Mais tarde tem Masterchef, que inclusive I. vai me obrigar a assistir. Reclamo mas gosto muito de fazer essas coisas com ela, mesmo à distância.

Vou terminar meu café e segue um meme para  apreciação:

Escrito ao som de: Logic – 1-800-273-8255

Memória fotográfica – comida

Estava aqui no job, sentado e observando a chuva chegar, quando de repente viajo para algumas boas memórias.

Estou com o celular em punhos para compartilhar este pequeno relato, e o mais engraçado é que um amigo de trabalho, chileno, não para de conectar um assunto atrás do outro. Confesso que precisei fugir daqui, mesmo que em pensamento.

Estava lembrando da casa de meus pais e outras situações, e do quando me divirto com pequenas coisas, seja brincando com um monte de temperos, ralando milho seco para polenta ou satisfazendo minha mania de organização.

Meu pai havia chegado com um saco cheio de milho de nossa fazenda. Porque? Não sei, ele é um sujeito impulsivo. Acabei guardando algumas espigas para testes. Bom, dias se passaram e em uma tarde de terça feira, quase noite na verdade, acabei me entretendo bastante com um teste para polenta que acabei executando. Ainda lembro muito bem do gosto adocicado daquela que foi a melhor polenta que já comi.

Foto tirada em Fevereiro de 2017
Coquetelaria também é uma grande paixão que alimento secretamente. A senhora minha mãe não é chegada em bebidas, mas aos poucos ela vai entendendo que por trás de cada garrafa existe uma bela história, com métodos de extração, tradição, trabalho árduo e muita paixão. A foto a baixo foi de um treinamento rápido que dei aqui para os colaboradores do trampo.

Foto tirada em Agosto de 2017
Ainda nessa pegada de bebidas, a foto a baixo foi tirada em um momento muito divertido do meu antigo Job, onde a barman da casa precisava de alguns ingredientes para a elaboração da nova carta de drinks, e embalado em meus estudos na área e conhecimento de cozinha, acabei elaborando um bitter de hibisco, que não saíram na foto. No momento em que tirei essa foto, estava prestes a tostar essas especiarias para liberar os olhos essenciais de casa uma. Ainda lembro da diversão e o cheiro que tomou conta de todo o estabelecimento.

Foto tirada em Junho de 2017

Minha relação com a cozinha foi construída essencialmente sob dois pilares, a curiosidade infantil que sempre me moveu e o carinho que tenho pela comida, vindo principalmente de minha mãe. Ainda lembro bem quando tinha por volta de meus 13 anos e ela me chamaram na cozinha, dizendo “filho, vou te ensinar a cozinhar, porque um dia vai ser de grande ajuda, principalmente quando estiver morando longe de casa”. Pois é mãe, quem diria que aquele pequeno momento, às onze da manhã de um dia qualquer perdido em 2007 mudaria tantas coisas por aqui.

Escrito ao som de: Skrillex & Poo Bear – Would You Ever

Pai, filho e futebol.

Agora a pouco o Flamengo acabou de perder a final da Copa do Brasil para o Cruzeiro, em uma disputa de pênaltis, que segundo meu irmão, teve uma atuação patética do goleiro rubro negro.

Quando mais novo, nos tempos de escola, lembro bem que sempre fui um dos últimos a ser escolhido na hora da divisão dos times de futsal, o que me deixava pra baixo, apesar de saber da minha condição enquanto perna de pau. A solução foi jogar na defesa e usar meu peso extra para derrubar os melhores da turma. Me recordo também dos amigos que viam futebol, comentavam a respeito, discutiam calorosamente e digladiavam para provar o porquê seu time do coração era o melhor, enquanto isso eu pensava naquele desenho ou jogo que passei o final de semana assistindo. Coisa de infância, sabe.

O ponto é o seguinte, nunca fui chegado em futebol, como devem ter percebido, o que deixava meu pai chateado antigamente, “Você num acha que joga demais meu filho? Gosta de bola não?” dizia o grande S. Eu ficava sem jeito por não corresponder a esse tipo de expectativa. Meu pai torce para o Flamengo, uma das poucas coisas que o faz vibrar de alegria, então como todo filho, acabei começando a torcer para o mesmo time, como forma de nos aproximar. Mesmo sabendo que o flamengo capenga com força desde sempre.

Meu irmão começou torcendo para o Fla também, mas acabou virando São Paulino com o passar dos anos, coisa que não aconteceu comigo, afinal ainda sinto essa vontade de agradar, mesmo que seja uma vontade para atender uma demanda que eu mesmo criei.

Hoje, enquanto o jogo rolava, estava no quarto jogando Naruto (pois é), mas estava ouvindo o caminhar do jogo através dos ruídos da televisão da sala, e a queima ou não de fogos de artificio, que eventualmente rola nessas partidas importantes. Foi engraçado, porque meu pai estava de saída para o serviço quando falou no grupo da família, aquele do aplicativo verde, “R, como está o jogo?”, e meu irmão retrucou dizendo que estava bem equilibrado e que iriam para os pênaltis.

A partir daquele momento fiquei de orelhas em pé, para qualquer ruído fora do comum. Passados alguns minutos ouço Galvão berrar algumas vezes, porém ele deu um berro bem mais duradouro que os anteriores, naquele momento uma leve tensão me correu o corpo. Fogos de artifício estourando na vizinhança (moro no interior de MG, atualmente). Cruzeiro campeão e meu pai saiu para trabalhar. Me veio um certo desapontamento sabe, mas tudo bem, não é algo que faça diferença para minha pessoa por si só, entretanto faz para o meu velho, e saber que ele se animou com algo, me deixa feliz. De qualquer forma, mais sorte pra ‘nosso’ time na próxima, não é pai?

(ah, parabéns aos cruzeirenses)

 

Escrito ao som de: The Outfield – Your Love

 

A era do chafé!

Moe, infusiona, serve. Ficou bom? Hmm sim, mas está fraco!

Estou sentado em frente de casa, vendo o sol se pôr e tomando um café com queijo (combinação maravilhosa e que indico a todos) e pensando no quanto o gosto é uma construção social praticamente inquebrável.

Veja bem, por mais que a vida dê inúmeras voltas, grandes mudanças aconteçam, alguns aspectos se mantém firme, afinal eles definem cada um de nós. Dentro desse grupo de valores os hábitos alimentares são os mais difíceis de serem quebrados. Maior prova dessa teoria é aquela vontade louca de comer um prato da infância, ou simplesmente do tempero da mãe, ou  pai. Certamente existe uma grande dose de memória afetiva envolvida nesses desejos, mas se olharmos mais a fundo, nossos hábitos alimentares são derivações diretas daquilo que nos acompanhou durante nosso desenvolvimento, principalmente no que diz respeito à infância.

Tendo isso em vista, é muito comum nos deparamos com certos pré- conceitos, ou antipatias, tais como “aí, não como espinafre!” ou “odeio jiló”, e o mais engraçado é ver que as pessoas se quer experimentaram o alvo do pré-conceito, ou se fizeram foi a muitos anos durante a infância e simplesmente desistiram. É engraçado pensar nisso, ainda mais quando se leva em consideração de que o paladar está em constante desenvolvimento durante a vida.

Bom, tendo explicado isso, gostaria de deixar minha sincera revolta ao termo “chafé”, afinal estamos totalmente condicionados àqueles cafés demasiadamente amargos, mais escuro que uma noite em Gotham, e sem graça alguma, que muitos adoçam até parecer mel e aguentam tomar. O bom café não necessita agredir o palato e te deixar baforando notas queimadas por horas, isso sem falar na acidez elevada, um perigo para qualquer estômago mais sensível.

Então assim, não venham com essa de chafé pra cima daqueles que amam dividir esse prazer com amigos e família, ou mesmo conhecidos. Tem paladar pra tudo, mas de vez em quando não custa dar uma chance e entender que experiências transcendentais podem estar apenas uma xícara de distância.
Escrito ao som de: James Brown – The Playback