Sono x Medos x Vacina x Gibeira

Meus olhos estão ardendo muito. Prometi a mim mesmo que iria dormir cedo e retomar algumas atividades bem importantes – doce ilusão – cá estou, 04:23 no auge de uma crise de ansiedade, cultivando minhas incertezas. Só Deus sabe como vai ser amanhã.

Tinha muito tempo que não escrevia para mim mesmo, apesar de saber que me faz bem, nos últimos tempos as circunstâncias me fizeram mais fechado e tem sido difícil sem uma forma de canalizar essa energia. Sabe, quanto mais o tempo passa, parece que entendo um pouco melhor o ‘porque’ dos vícios alheios, se drogar é como uma necessidade para quem quer aguentar o dia-a-dia, e entenda se drogar de forma ampla, conheço alguns que trabalham até o corpo cair de puro cansaço todo dia, outros se apegam a igreja, academia, bebidas, cigarro, comida e qualquer tipo de atividade que te desprenda da realidade.

Bolsonaro tá aí, né? Fico me perguntando como as coisas chegaram a esse ponto. É, eu mudo de assunto repentinamente, mas é assim que minha cabeça funciona, sempre tem um impulso novo – inclusive eu devia parar de me explicar tanto – continuando, dias atrás vi um vídeo bem interessante onde o sujeito traçava um paralelo entre posicionar-se contra a vacinação e o facismo – sinto-me chique usando termos que meu professor de história usava e me pareciam distantes da realidade – e nesse vídeo era abordada a total histeria que se formou na população a respeito da não vacinação.

Em resumo, posicionar-se contra a imunização tem a ver com meias verdades e distanciamento do verdadeiro mal. O primeiro são os fakenews, onde “fulano passou mal/ morreu por conta da vacina” e o segundo diz respeito a não ter mais contato com a doença. É até normal sentir algum efeito colateral após a vacinação, mas nada que se compare com os malefícios da doença em si, ou você quer comparar um ponto dolorido de seu braço com uma infeção tetânica? Ou uma febre leve com a varíola? Isso porque são efeitos adversos em cima de grupos extremamente específicos, em casos isolados. E finalmente a parte em que queria chegar. Aparentemente isso está acontecendo na política. Quando afastado o suficiente, chega a se ouvir “revolução democrática de 64” e tratam com naturalidade, ou seja, a ‘doença’ se tornou desconhecida e um efeito colateral está sendo tratado como sendo pior do que o mal em si.

Ah, é complicado ficar impondo regra, mas prefiro ficar do lado de cá, o jeito vai ser dançar conforme a música e torcer por dias melhores.

 

 

ps: voltei?

 

Escrito ao som de:

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Memória fotográfica – Céu de corrida

Estava arrumando para ir dormir enquanto pensava “acho que vou deixar o post da madruga para depois”, porém olhei para o computador e me bateu um put* comichão nos dedos. Eis que estou aqui.

Sabe aqueles dias em que a cabeça está congestionada e tudo vira uma espécie de suplicio? Pois é, prazer. Sendo assim gostaria de continuar a pequena série de posts de algumas memórias fotográficas que guardo a sete chaves naquele famoso aplicativo de edição de fotos, cujo o nome tem quatro letras.

Entardecer no quintal de casa – Lembro que na ocasião acabara de chegar da minha corrida diária, habito que inclusive devo retomar, e logo corri para os o quintal pois havia percebido que o horário estava ideal para uma fotografia. Eis o resultado.

Tirada em Janeiro de 2017

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Tapajós/ Solimões – Onde cresci as ruas possuem nomes de rios, muitos deles da região amazônica, e durante minhas corridas, sempre passava por este lugar específico, uma espécie de descampado entre as ruas Solimões e Tapajós. Lembro bem daqueles finais de tardes, os pássaros cantando e os raios de sol entre as árvores.

Tirada em Janeiro ou Fevereiro de 2017, não lembro ao certo.

Processed with VSCO

Grande de mais para o Instagram – essa aqui foi tirada nas mesmas ocasiões das anteriores, durante minhas corridas, e pode parecer meio curioso mas esta aqui é um outro angulo da foto anterior, que me resultou nesse registro bem legal, que infelizmente não consegui postar no insta por conta do tamanho.

Tirada em Fevereiro de 2017

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Todas as fotos são apenas registros amadores, tiradas por um simples celular e que não precisam ser levadas a sério, são apenas resultados de um hobby pessoal. Algumas possuem qualidade visual e outras não, mas é isso que dá personalidade a elas 🙂

 

Escrito ao som de: Joji – Thom

Memória fotográfica

Bom, a ideia é não deixar o blog sem atualizações diárias, e enquanto vagava através da galeria de meu celular, tive a idéia de compartilhar algumas de minhas desventuras fotográficas. Espero que gostem.

Mini galinhas – Lembro muito bem da ocasião. Era uma manhã de sábado, saí com meu pai para resolver alguns assuntos ligados a fazenda. Chovia muito e me lembro perfeitamente quando deparei com essas coisinhas em uma loja de artigos agrícolas. Demorou cerca de uma vinte minutos para tirar uma foto minimamente satisfatória, mas o resultado está aí.

Tirada em Janeiro de 2017

Catiorro show show – Na ocasião havia acabado de almoçar e partimos para resolver alguns assuntos relacionados ao trabalho. Encontrei esse doguinho em uma oficina a qual fomos comprar um barril de carvalho. Confesso que não sou acostumado com cachorros, ainda mais de grande porte, mas esse era extremamente comportado, brincalhão e fotogênico. Não se opôs a uma foto.

Tirada em Agosto de 2017

Hamtaro – Animais pequenos são mais a minha praia. Neste dia estávamos resolvendo assuntos relacionados ao trabalho também, porém algo nos levou a um petshop. Enquanto um amigo ficava boquiaberto com a variedade de peixes ornamentais que haviam no lugar, encontrei esses simpáticos hamsters, me corrijam se eu estiver errado, e logo fiz uma certa amizade. Essas bolinhas de pelo são muito carismáticas e senti muita vontade de levar um comigo. Estou me perguntado até agora porque não o fiz.

Tirada em Setembro de 2017, poucos dias atrás.

Escrito ao som de: SOJA – Be With Me Now

Sugestão: Meteoro Brasil

Cansado de sentir vergonha ao abrir a aba “em alta” do YouTube? Pois é, eu também!

Continuando minha pequena série sobre bons canais do YouTube com poucos inscritos, hoje lhes trago o “Meteoro Brasil”, canal recém chegado a plataforma do botão vermelho, e que traz análises super profundas sobre os desenhos que mais amamos.

Bem como o “Entre Planos” (da uma procurada aqui no blog pelo post que fiz dele) o Meteoro também é um descoberta recente e que logo de cara me inscrevi. O canal trata  de cultura pop, ciência e filosofia, analisando animações, filmes e séries. Os apresentadores são desenhos feitos a mão, recortados e também animados.

Por mais que a primeira vista pareça infantil, temas como liberalismo econômico, niilismo, ditadura militar, budismo, taoismo e tantos outros, são apresentados de forma didática e muito bem estruturada, que fazem repensar a forma como enxergamos alguns desenhos animados. Seja a família disfuncional em Bojack Horseman, o feminismo em Steven Universe ou a Divina comédia em O Segredo Além do Jardim, o Meteoro virou uma de minhas inscrições favoritas, e é o típico canal que torço para que conquiste milhões de inscritos.

Atualmente possui 26 mil inscritos, 26 vídeos no ar, uma frequência absurda de postagem tendo em vista a qualidade das produções, tudo isso em pouco mais de cinco meses de atividade.

Um de meus vídeos favoritos do canal é “O segredo além do jardim e a Divina Comédia”

Link: https://youtu.be/tVJYpgWjkDM

 

Escrito ao som de: stream do Rock in Rio – Justin Timberlake

Link: http://rockinrio.com/rio/pt-BR/live/

 

Essa viagem está turbulenta demais, velho!

Abri essa caixa de texto com o intuito de discorrer sobre minha paixão por café, seus métodos, manejo e cenário atual da cafeicultura brasileira, mas quem liga pra essas coisas quando começamos a conversar sobre os tempos de escola com os amigos, não é?

Toda aquela conversa, e um papo que tive mais cedo com minha mãe e minha namorada, através do whatsapp (zibirízóp segundo um grande amigo), me fizeram pensar sobre a situação que vivo hoje. Parece que estou em uma espécie de limbo existencial, onde os tempos de estudo são uma mera lembrança, e os tempos de profissão ainda estão por vir. Não é como se estivesse sem trabalhar, mas ainda é algo que está em construção, sabe?

Todo ser humano tem seus altos e baixos, e confesso que estou numa fase que ainda nem sei como classificar. Penso que certamente terei de me afastar bastante para analisar de forma mais minuciosa e eficaz, o que diabos aconteceu.

Bom, estar no meio do caminho é uma posição um tanto quanto frustrante, afinal você não é o que costumava ser, nem tão pouco é aquilo que almeja, mas me pergunto em que momento entrei nesse ‘gap’. Aproveitar a viagem é mais importante do que chegar a um determinado destino, sempre acreditei nisso, porém a vida deveria maneirar e me jogar ao menos, em uma poltrona na janela nessa viagem. Ah! Também avisa pra o piloto evitar grandes turbulências, se possível, porque o resto a gente resolve.

 

Escrito ao som de: Lofi hip hop radio 24/7 by Chillhop Music

Link: https://youtu.be/hX3j0sQ7ot8

 

O que aconteceu com One Piece?

Hoje cedo estava conversando com um grupo de amigos e chegamos a conclusão que One Piece está dando seus últimos respiros!

Desde sempre acompanhei vários animes, e lembro que por mais que acompanhasse animes que levavam anos para acabar, me mantive fiel apesar dos apesares, porém uma das animações japonesas que mais me marcou nos últimos anos, está deixando um gosto amargo na boca. One Piece fez seu vigésimo aniversário em 19 de julho deste ano, porém muito fora modificado nos últimos anos, o que em minha opinião, fez a qualidade geral da obra cair bastante.

A última vez que realmente levei a sério os fatos desse desenho de lutinha, como minha mãe adora chamar, foi no arco em que o Kuma separa os mugiwara, em uma cena de puro desespero envolvendo a tripulação. Porém antes disso a obra já mostrava sinais de defasagem, afinal muitas sagas usavam a mesma estrutura: lugar desconhecido, tripulação separada, grande ameaça, motivação simples para enfrentar essa mesma ameaça, muitas vezes foi por conta de uma amizade, metade da saga se passa indo de um ponto ao outro, e no final o Ruffy derrota o vilão.

Esses dias fui dar um confere para ver como anime estava, e me deparei em uma batalha do Ruffy contra o Cracker, oficial da Big Mom, e me desculpe, a animação estava porca. Não vem dizer que é por conta da excentricidade do universo fantástico do Oda, estava ruim mesmo. Lembro muito bem que por cerca de três minutos não consecutivos, rodaram uma mesma animação em loop do vilão desferindo goles de espada contra os mocinhos. Ah desculpa, mas parece que a produtora imagina que os fãs sejam idiotas, só pode.

Como sou teimoso, e saudosista, fui queimar uns neurônios atrás de dar sentido para o que estava acontecendo, e acabei chegando a seguinte conclusão: One Piece está a tantos anos no ar que precisava abocanhar um novo mercado etário, logo foram postas em prática uma série de diretrizes que ao longo dos anos, mudaram os eixos da obra. Mais ou menos o que Dragon Ball Super está fazendo, a diferença é que o Piece fez isso ao longo dos anos. Uma pena pra mim.

 

ps: nem vem com aquela de “ah, mas você cresceu e com isso os interesses mudaram” porque até hoje sou doido por desenho de bonecos do olhão, classificação que minha mãe deu aos animes. Beijo mãe! 😀

 

Escrito ao som de: One Piece opening 11 – Share the world!

Link: https://youtu.be/AUilDOB9SGQ

A madrugada

Chega a ser engraçado o quanto me sinto revigorado durante a madrugada. É como se boa parte daquele cansaço que me acompanhara ao longo do dia, simplesmente fosse dissolvido pela calmaria das primeiras últimas horas. Nem parece que tive um péssimo dia.

A saudade de casa sempre aperta nesses momentos de introspecção. Nunca vi cores tão bonitas quanto as que tingiam os céus daquele pequeno conjunto habitacional que se localiza em meio a uma zona de proteção ambiental.

 

Escrito ao som de: I don’t wanna waste my time – Joji, cantarolada em minha mente.

link: https://youtu.be/UY3mAoqQh0k