Acabo de tirar o primeiro gole. Revigorante como sempre.
Ainda são 14:38, de uma terça feira, mas posso afirmar que o dia foi cansativo e gratificante. Nesse momento estou sentado em uma cafeteria bem gostosa, a qual conheci em meus primeiros momentos nessa cidade sem amor, mas, de certa forma, começo a entender a força motriz que impulsiona essa máquina de amor e ódio.
Confesso que comecei o dia levando um belo presente nos ombros de algum passarinho do parque Vila Lobos, sendo sinal de boa sorte ou não, só percebi o feito quando estava prestes a ser entrevistado por uma firma bem legal daqui. Bom, no fim das contas, tudo correu bem, mas ainda assim, as vezes tem que respirar fundo para não se surtar às 07:30 da manhã.
Meu café já está esfriando.
Clima doido o dessa cidade. Sinto como se a cada amanhecer São Pedro tirasse na sorte o humor meteorológico diário. Algo assim.
Tem umas gotas de chocolate ao lado, algumas até derreteram por conta do calor da xícara. Sem sentido, apesar do bom chocolate.
Mais cedo no metrô, cruzei com uma pessoa que tinha um piercing no dedo. Confesso que não resisti e mandei foto para alguns amigos. Desses, somente um respondeu, grande companheiro de risadas nas noites frias e que me rendeu ótimas risadas enquanto almoçava. Um beijo Eugene Sirigueijo, cuida desse dedo, hein.
Bom, no momento estou decidindo se peço um expresso de despedida, ou se continuo ouvindo o lixo mainstream que infelizmente compõe o ambiente do lugar.
Reafirmo, hoje o dia foi especialmente gratificante.
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