Dos chutes na cara que a vida te dá

Bom, estava tudo correndo nos conformes nesse glorioso sabadão. Pena que a vida me avistou e resolveu aplicar um belíssimo wazari, o que resultou em um massacre unilateral da tela de meu computador.

Pois é meus amigos, a vida mandou um recado simples e eficaz, deixando claro que ela não está de brincadeira nesse rolê. É difícil segurar as pontas quando tudo está bem e do nada se leva um revez desse. Praguejei em grego antigo quando vi todos aqueles pixels queimados da pobre tela do meu companheiro.

Nesse momento estou um pouco mais calmo, afinal já bebi o suficiente e ouvi os raps certos, além de um amigo me estimular a escrever, aqui pelo celular mesmo, obrigado Z.

Bom, não vou me delongar muito, mas tenham em mente que as coisas podem sempre piorar, não importa a atual conjuntura da situação, além do que dificuldades são extremamente relativas. Tentem não reclamar tanto, afinal sempre vai existir alguém pior ou melhor que você, eu, e qualquer outra pessoa.

Acho que esse parágrafo acima não é exatamente o melhor para finalizar, entretanto sei que entenderam o recado. Espero que o sabadão de vocês esteja melhor que o meu, da I., ou do Z.

Até mais pessoal, nos vemos quando der 🙂

Escrito ao som de: Post Malone – Go Flex

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Custo e benefício; o paradoxo dos video games.

Quando pequeno, lembro que sempre fui aquela criança que preferia ficar jogando dentro de casa a sair e brincar na rua com o restante da molecada.

Não entenda isso como uma espécie de fobia social, mas sim como uma verdadeira paixão por video games, que me acometeu desde muito cedo e perdura até hoje. De todos os aspectos que rodeavam a relação com jogos, o que mais gostava eram as ‘couch party’, basicamente, aquelas tardes de sábado em que eu e meus amigos reuníamos na frente de uma TV de 20 polegadas e digladiávamos tarde a dentro, ou até a mãe do dono da casa xaropar por conta da zorra que fazíamos.

Bom, passei alguns meses distante de video games e recentemente joguei PS4 pela primeira vez. Fiquei estasiado quando percebi o quanto as coisas haviam mudado, mesmo em comparação ao PS3. Até para jogar online era necessário que o usuário fosse assinante da PS Plus! Além disso, preciso deixar meu profundo sentimento de indignação com a conduta de grande parte do mercado de jogos, com exceção para algumas produtoras. Porque as demais fazem questão de vender jogos totalmente incompletos. Veja bem, pacote de expansão é uma coisa, mas o que acontece hoje é uma espécie de super exploração do mercado consumidor.

De forma geral, os jogos ficaram mais caros ao longo dos últimos anos enquanto a quantidade de conteúdo disponível caiu drasticamente. Você paga mais e leva menos. Tudo bem que para a empresa existem uma série de processos que encarecem o produto, como hospedagem de servidores online, equipes imensas que desenvolvem jogos belíssimos em tempo recorde, além de uma série de profissionais que vão muito além de programadores, mas em muitos casos chega a ser vexaminoso.

Por exemplo, estava jogando Street Fighter V e espantei quando percebi que só haviam 16 personagens jogáveis, e 11 que eram vendidos separadamente, a R$20,00 cada um. Além de um modo história extremamente pobre, que fora lançado seis meses depois do lançamento do próprio jogo ( Sim, isso mesmo!), e que ainda por cima não rende mais de uma tarde de jogatina. Some isso ao fato de não poder jogar online sem a bendita assinatura e você terá um jogo entediante, caro; e que certamente vai pegar muito pó naquele canto de sua estante, que bela evolução.

 

Escrito ao som de: MCs Zaac & Jerry – Bumbum Granada (KondZilla). Ta rolando festa aqui em casa, já viu.

Link: https://youtu.be/EWcOY14GWwM