A bravura desse que vos fala.

Coração é fraco e não aguenta certas provocações!

Estou a cerca de cinco horas maratonando uma série, coisa que faço raramente, que se chama “O Nevoeiro”, e atualmente estou no episódio oito ou nove, perdi até às contas, mas o real motivo de estar escrevendo enquanto observo a luz do sol entrar discretamente pela janela, é porque estou maratonando um gênero que odeio.

Veja bem, odeio produções do gênero de terror, porém adoro uma bom mistério, por isso estou aqui, assistindo à atuações pífias, que infelizmente brotaram de uma boa premissa. É inegável a semelhança que existe entre essa série e Silente Hill, e por saber que O Nevoeiro é uma adaptação do livro de Stephen King, acredito que a franquia de videogames deva ter pego a premissa desta mesma obra.

Confesso que estou um pouco perdido em meus próprios pensamentos por conta da hora que escrevo, mas acabo de lembrar de um fato engraçado. Além de ser péssimo com terror, tenho  medo patológico de sangue, sendo assim qualquer cena que use desde recurso em abundância já consegue me fazer remexer inteiro. Pois bem, o ano era 2012, fui ao cinema de minha pequena cidade, e o filme em cartaz era “Prometeus”, prelúdio do filme Alie: O Oitavo Passageiro, clássico dos anos 80. Pois bem, fui assistir àquele filme com uma namorada da época, e em determinada cena a protagonista precisava fazer um parto de emergência emergemcia sozinha, em uma máquina que só fazia cirurgias abdominais, para tirar um híbrido de alien e humano que crescia em seu útero. Pois é meus amigos, só pela descrição da cena vocês imaginam o nivel. Resultado, um banho de sangue, com direito à protagonista arrancar o monstro de si mesma com as mãos e depois sair correndo daquela aberração que simplesmente cresceu instantaneamente.

Basicamente desmaiei ao ver aquilo! Quando a cena começou, logo senti um negócio ruim na garganta, mas ao ver a quantidade de sangue e como toda a cena fora montada, senti minha pressão cair e a cabeça ficar muito pesada. Foi cerca de um minuto apagado. Tive forças para bater na mão de minha ex, que acabou me socorrendo, mas perdi o final do filme.

Não havia sido a primeira vez que desmaiei vendo cenas que envolviam mutilação, mas aquela foi a pior, sem dúvidas. Até hoje estou criando coragem para assistir a sequência desta franquia que saiu esse ano. Ah, também estou juntando coragem para “It” e “O Babadook”, me desejem sorte, acho.
Escrito ao som: dos pássaros lá fora e o décimo episódio (acho) do Nevoeiro.

Publicidade